quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Oh Yeah!

Eu já não tenho muito tempo para vir aqui e quando tive hoje... a página de post no Blogger decidiu dar erro;

(sabe, se eu tivesse um computador portátil esse blog seria MUITO mais atualizado... há sempre tantas coisas a se dizer).

Mas ainda bem que esse tempo não veio. Porque aí eu evitei de colocar um post -  na verdade, dois - muito triste aqui. E isso me fez pensar mais uma vez no quão somos vulneráveis, afetáveis... porém, somos também capazes (e muito!) de todo tipo de superação.

Um Viva ao bom humor e outro à Alegria! (porque se meus fantasmas aparecerem, eles vão encontrar a porta fechada hoje).

=)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

E aí?

E aí que as músicas continuam mexendo terrrivelmente comigo... ou será que sou eu que ando mexendo terrivelmente com elas?

Eu não sei se são os hormônios, a insatisfação ou se é tudojuntoaomesmotempoagora, mas eu ando tão... diferente. Não sei se esse seria o termo porque, afinal, não é a primeira vez que isso me acontece, que me sinto assim... Mas é que eu tô com uma vontade tão grande de mudar, de fazer coisas diferentes, coisas que eu tenho muita vontade, mas que não me permito. E são coisas tão simples.. nem são coisas tão radicais assim.

Mas é que envolve mudanças bruscas. E eu sei que isso daria uma reviravolta na minha vida. E por ter passado por um "ensaio" disso não há muito tempo atrás, e por saber a forma péssima como me senti... eu tenho medo! Medo de estar só, de me arrepender, de não fazer a coisa certa. De pensar que esse não é o meu lugar... e de repente descobrir que era sim.

Mas aí eu penso: não vou me precipitar, vou deixar as coisas acontecerem. Vou deixar o tempo passar, quem sabe assim eu tome a melhor decisão, quem sabe eu veja as coisas de uma forma mais clara...
Mas aí eu também penso... será que já não foi tempo suficiente? Será que eu não tô deixando a vida passar por mim?

Sim, eu estou infeliz, essa é a mais pura verdade.

Só que eu me sinto mal por me sentir assim, infeliz. Será que eu não tô sendo ingrata com a vida? Minha vida já mudou tanto e, teoricamente, quer dizer, há  a possibilidade de alguma outra pessoa querer a vida que eu tenho hoje.. afinal, ela não é tão ruim. Só que a falta nunca passa; "eu quero sempre mais, eu espero sempre mais".

Acho que o ser humano sempre quer um pouco mais. Porque o que a gente quer mesmo é ser feliz, é SER enfim.

E eu não tô sendo, sabe? Tô deixando de fazer as coisas que eu tenho vontade. Para a Teoria da Crise, do Simon, eu estaria com o meu universo pessoal reduzido.

 Ô Psicologia, ô mania de autoanálise. =P

Poisé. Mudo ou não mudo? Me arrisco ou não me arrisco? Caso ou compro uma bicicleta?

Cá entre nós... tô BEM mais para a bicicleta! (pena não ser tão fácil)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Volta pro esgoto, baby"

Quando eu pensei nesse blog, pensei num espaço essencialmente MEU,

com MINHAS frases,
MINHAS ideias,
MINHAS palavras...

Mas aí os acontecimentos de hoje me fizeram lembrar dessa frase: "Volta pro [seu] esgoto, baby". Aí eu resolvi procurar a letra porque realmente não tinha de cor... E não é que fez um bocado de sentido?

*Se bem que não acho que mentir seja assim tão fácil... não para todo mundo pelo menos.


As Flores do Mal - Legião Urbana

Eu quis você
E me perdi
Você não viu
E eu não senti
Não acredito nem vou julgar
Você sorriu, ficou e quis me provocar
Quis dar uma volta em todo o mundo
Mas não é bem assim que as coisas são
Seu interesse é só traição

E mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais

Tua indecência não serve mais
Tão decadente e tanto faz
Quais são as regras? O que ficou?
O seu cinismo essa sedução
Volta pro esgoto baby
Vê se alguém lhe quer

O que ficou é esse modelito da estação passada
Extorsão e drogas demais
Todos já sabem o que você faz
Teu perfume barato, teus truques banais
Você acabou ficando pra trás

Porque mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais
Mentir é fácil demais

Volta pro esgoto baby
e vê se alguém lhe quer

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"E as feridas dessa vida... eu quero esquecer?!"

Ontem eu estava ávida por vir aqui e poder escrever alguma coisa... na verdade, muitas coisas! Minha cabeça ficou maquinando o tempo todo.

Eu estou entrando (ou pelo menos tentando entrar) em um processo de autoconhecimento que está me deixando meio maluca (graças à leitura da biografia do Freud + dramas da vida pessoal). Tem muita repressão envolvida, muitas contradições, medo, angústia.

Ontem eu estava lendo um texto para a faculdade e de repente prestei muita atenção no trecho de uma música - que não é nova para mim e nem faz parte do meu repertório - que dizia assim "E as feridas dessa vida eu quero esquecer". Acho que o compositor quis dar um tom de afirmação para ela, porém, para mim, ela ficou apenas por uns 2 segundos como afirmação porque aí eu pensei... Eu quero MESMO esquecer as feridas dessa vida? E o que eu aprendi com elas? Como saberei me proteger, se eu esquecer do que vivi?

Aí hoje eu pensei - de novo - que tudo na vida tem seu lado bom e ruim - ô novidade! Mas é que eu não quero ver só o lado ruim da coisa, sabe? Embora se sofra, também aprende-se, muda-se, transforma-se! E eu acho que, depois de umas pancadas aí, eu mudei para melhor (aplausos!).

No entanto, eu não ousaria dizer que isso me fez sofrer menos. Ainda sofro, sofro muito! E o tempo, cada vez mais tenho certeza, é mesmo relativo. Quanto é muito tempo para você? Quanto tempo se leva para superar uma dor? Ou para que, pelo menos, ela não venha a te machucar tanto?

(Perguntas, por enquanto, sem respostas).

E ontem eu tive umas coisas físicas. Do tipo pensamentos que suscitam taquicardia, lágrimas e falta de ar. Esses dias tô sentindo muito isso, tô me contendo, não compartilho com ninguém. Tô pensando seriamente em me fechar... Até que eu possa confiar de novo, até que eu tenha com quem falar e depois não ter que ouvir isso jogado contra mim, sabe?

Andrea Doria...

E é por isso que esse blog surgiu com o intuito de ser "anônimo". Anônimo porque "sem nome" e não porque sem vida ou verdade. Este é, por ora, o canal que tenho para me libertar.

JG

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cabeça, cabeça, cabeça...

Porque certas coisas (pensamentos) enojam tanto a gente ao ponto de perdermos o apetite? Nossa, tem coisa que mexe muito comigo, que me domina. Queria tanto ter o poder de voltar atrás, fazer coisas diferentes...

Mas aí eu penso: será que isso seria realmente a solução? Será que os outros envolvidos também agiriam diferente? O que fazer sobre aquilo que não podemos mudar? Aceitar? Não, não para mim, não por ora (e olha que não foi ontem, nem anteontem; é uma história tão comprida!).

Asco, asco, asco. Embrulho no estômago, aperto no coração, cabeça que pensa, pensa e... pensa! Inconsciente modo super ON, ON, ON!!!!!

*P.S: Descobri logo depois de criar o blog, que o endereço tá errado! Não deveria ser Johnsie Girls, mas sim Johnsie's Girl. Enfim, não há duas garotas aqui... E eu tô com preguiça demais para mudar isso.

Um novo recomeço...

Vez por outra me pego buscando maneiras alternativas de falar... falar aquilo tudo que tenho que esconder. Esconder porque dói...

Enfim, esse não é o primeiro blog (será o último??).

Na verdade, não gosto de pontos finais; prefir pontos-e-vírgulas. ;) - Isso não quer dizer, no rntanto, que eu goste de reticências!

Mas talvez... os últimos blogs... os últimos famigerados blogs - e diga-se de passagem, sem sucesso - foram uma forma que procurei para tentar dar um ponto final - sim, aquele que eu não gosto... Ou quem sabe, é p/ poder lidar melhor com os pontos-e-vírgulas.

Se "quem não tem colírio, usa óculos escuros...", lá vou eu recorrer à palavra escrita: expressar aquilo que não posso, não quero ou não consigo falar.

Um beijo e um queijo.

JG.